Cada saída era prenúncio de um regresso atribulado, principalmente quando chovia torrencialmente e o meu "boguinhas", resolvia parar precisamente onde a água se acumulava. Ora bolas, se eu tinha comprado um carro era porque estava farta de apanhar chuva e frio, mas a teimosia deste diabrete não permitia tal luxo, chegava a casa encharcada, cansada de o empurrar e muitas vezes o regresso era feito a pé.
Num domingo de Agosto no final da tarde de regresso a casa, a panela de escape resolve soltar-se, como me faltavam apenas 800 metros, não me apeteceu encostar e segui caminho, para minha sorte, e como não podia andar depressa, apanhei a procissão local que se realizava nesse dia e a qual resolvi "acompanhar". O barulho era tal que a banda que acompanhava deixou de se ouvir...
Outra vez a caminho do trabalho, em plena auto-estrada, a ultrapassagem a outro carro igual, culminou numa sucessão de ultrapassagens, apitadelas e acenos amigáveis, e tornar-se numa viagem hilariante de quatro pessoas que nunca se viram antes, tudo por causa do carro que possuiam.
Num domingo de Agosto no final da tarde de regresso a casa, a panela de escape resolve soltar-se, como me faltavam apenas 800 metros, não me apeteceu encostar e segui caminho, para minha sorte, e como não podia andar depressa, apanhei a procissão local que se realizava nesse dia e a qual resolvi "acompanhar". O barulho era tal que a banda que acompanhava deixou de se ouvir...
Outra vez a caminho do trabalho, em plena auto-estrada, a ultrapassagem a outro carro igual, culminou numa sucessão de ultrapassagens, apitadelas e acenos amigáveis, e tornar-se numa viagem hilariante de quatro pessoas que nunca se viram antes, tudo por causa do carro que possuiam.
Uma coisa é certa, devo o meu (pouco) conhecimento de mecânica a este carro, pois foi a junta da colaça queimada, cabo da embraiagem rebentado, falha de travões...(a fotografia é exemplo disso, estou a colocar óleo nos travões para não morrer na descida de 8km na Sra da Mó, Arouca).
Entretanto decidi que estava na hora de ter um carro a "sério" e que não me desse tantos problemas e o Fiat passou a ser da minha mana, que não teve tanta paciência com ele quando este resolveu queimar a junta da colaça outra vez! E foi a gota final, ela pôs este "menino" endiabrado fora de casa.
Outras aventuras aconteceram com este amiguinho cuja imagem guardo com muito carinho.
Dedico este post ao funes, que partilha o mesmo gosto por estes carros, com o desejo de umas rápidas melhoras.
Outras aventuras aconteceram com este amiguinho cuja imagem guardo com muito carinho.
Dedico este post ao funes, que partilha o mesmo gosto por estes carros, com o desejo de umas rápidas melhoras.
10 comentários:
Ficavas cansada de empurrar o FIAT? Sentadinha???
Vai gozar o tanas...
Tinha eu 17 anos a primeira vez que andei no teu "boguinhas". Foi na passagem de ano. Enfim, não sei porquê mas só tirei a carta uns aninhos muito mais tarde.
Confirma-se, tive de pôr o «bichinho» a dormir... Foi duro, uma pena, mas teve de ser. Conduzi-o mais ou menos meio ano. O que mais gostava nele era mesmo a alavanca de velocidades. Dava para desatarrachar e tornava-se uma verdadeira arma mortífera!!! Um espectáculo... Uma boa recordação, de facto. Era muito bonito.
Bom, essa história da procissão é verdadeiramente de antología. De resto mais uma vez se prova que nem com rezas...
Oh... Conta mais aventuras do carro, conta...
Obrigado, Candy. Fico comovido.
Pois eu sei o que é o bendix, porque um dia, às 8 e meia da manhã, o bendix do meu 127 deixou-me parado no cruzamento do Campo Alegre. Ainda não havia o túnel nem a saída de Bessa Leite, e todo o trânsito que entrava ou saía da ponte da Arrábida passava por ali. Julgo que a fila que causei nesse dia terá chegado a Santarém.
Maldix o bendix.
Mas a mana queimou a junta do nel colaça?
olá candy! e esse carnaval, foi bom?
o meu, foi uma paz! não me vesti de princesa, mas fui a um castelo :)
e , desculpa, gostei do post do fiat...tb eu tenho memórias do meu primeiro carro!
Eu próprio me lembro de algumas viagens neste veículo, que comigo a bordo se portou com toda a dignidade!
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