Mary Anning em 1812 era ainda criança, de 11, 12 ou 13 anos em Lyme Regis, na Costa de Dorset, encontrou o fóssil de um estranho monstro marinho incrustado nas íngremes e perigosas falésias do Canal da Mancha. Hoje é reconhecido como sendo um fóssil de um ictiossauro que media 5,2 metros de comprimento. Foi o principio de uma carreira brilhante, pois Anning passou os 35 anos seguintes a recolher fósseis, que vendia aos turistas. Há que diga que foi a inspiradora da lengalenga: "she shells seashells on the seashore" .
Seria ela também a encontrar o primeiro plesiossauro, outro monstro marinho, e um dos primeiros e melhores pterodáctilos. O facto de tecnicamente não serem considerados dinossauros na altura era irrelevante, uma vez que ninguém sabia o que era um dinossauro. O mais importante era que se soubesse que neste mundo já tinham existido criaturas muito diferentes do que as que se viam agora.
Anning não tinha rivais, pois era dotada de uma habilidade especial para encontrar fósseis, e a técnica que utilizava para a extração da rocha era de tal maneira delicada que saiam sempre perfeitos.
3 comentários:
Ora bolas,
Começo a ler "Mary Anning em 1812 era ainda criança" e espero logo uma continuação do tipo "quando Nossa Senhora lhe aparaceu...". Espero a biografia de uma santinha piedosa que, desde criança, rezava todos os dias mil "avé Marias" e que, adulta, fundou a ordem das "irmãzinhas transbordantes de piedade". Espero milagres, curas inexplicáveis, aparições redentoras, rezas propiciadoras, canonizações esplendorosas em tardes de sol no Vaticano.
Afinal, sai-me só uma coleccionadora de conchas.
Ora bolas.
Respeito! (é óbvio que me refiro à Mary Anning)
faltam santos brasileiros.
a xuxa disse que da comida aos duendes e desaparece e "o papai noel devia ser um duende bem grande"
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