segunda-feira, março 13, 2006

Frida Kahlo #2

A coluna partida (1944)

Agora sim, posso dizer que conheço ao vivo e a cores algumas obras dos meus artistas favoritos, junto agora Frida Kahlo (artista naif de inspiração popular e de grande poder de sugestão onírica que os surrealistas não desdenharam, e pelo seu sofrimento que desencadeou um cruzamento entre a sua acidentada biografia e a auto-representação em que assenta a maior parte da obra pictórica.), aos grandes nomes da pintura e escultura mundial que tive já o previlégio de ver em diferentes museus de algumas cidades Europeias.

Regresso de Lisboa satisfeita, mas ainda com alguma água na boca.
Esta exposição tem as mesmas obras que estiveram em Santiago de Compostela (26 obras), mas menos das que estiveram na Tate Modern de Londres.
Contou apenas com a Colecção do Museo Dolores Olmedo Patiño, faltaram os quadros da maior coleccionadora das obras da Frida Kahlo que é a Madonna.
A exposição conta com três das obras mais emblemáticas, A Coluna partida (1944), Auto-retrato com Macaco (1945) e Hospital Henry Ford (1932). Também lá está a sua primeira obra, Retrato de Alicia Galant (1927) e a sua última obra pouco antes de morrer aos 47 anos, O Círculo (1954).
São projectadas páginas do Diário e exibidos vários documentários produzidos pela Universidade Nacional Autónoma do México.
Está contemplada uma colecção biográfica de fotografias e de diversos objectos (um altar dos mortos e trajes de Tehuana)

Agradeço desde já á Sofia e ao JPF a amabilidade da reserva do convite, que nos proporcionou um tratamento VIP no CCB, e nos poupou a uma fila interminável (perto de 1 hora de espera).

16 comentários:

Anónimo disse...

Altamente Candy. Grande exposição e com tratamenro VIP! E o quadro da Coluna Partida é alusivo ao acidente que ela sofreu, que tem uma curiosidade engraçada... Conheces?

lp@wonderland disse...

Não sei se é a isto que te referes, mas este quadro foi pintado depois de uma intervenção cirúrgica à coluna vertebral que a deixou prostrada na cama "presa" a um colete metálico. O que ela representa no quadro é o seu corpo de pé no meio de uma paisagem árida e agreste, rodeada por cintas de metal forradas por tela, ou colete ortopédico que suportam as costas. A coluna foi substituida por uma coluna jónica, fracturada e prestes a ruir, onde o capitel sustenta o rosto de Frida, que apesar de banhado em lágrimas não revela dor.
Os pregos que cravam todo o corpo esses sim simbolizam toda a dor que suportava constantemente. Os maiores, cravados na coluna, marcam os danos do acidente de 1925 e os mais pequenos no seio esquerdo a dor emocional. É o que sei sobre este quadro...

Anónimo disse...

Não era exactamente sobre o quadro, mas sobre o acidente. Ao que parece, a barra do autocarro perfurou a vagina de Frida, rompendo o hímen... fazendo-a perder a virgindade. Pelo menos foi este o diagnóstico que os médicos deram aos pais da pintora e que ela prontamente, confirmou! ;)

Um pormenor engraçado que uma grande fã da artista me deu a conhecer. LOL

Ísis Osíris disse...

vou ver na quarta feira da próxima semana e tenho grande expectativa... gosto tanto dos quadros dela e daquilo que vejo por entre as cores.

lp@wonderland disse...

Slm pensava que te referias ao quadro! Sim sabia, aliás está na biografia dela, infelizmente esgotadissima e que há uns anos li por empréstimo e agora que queria comprar...
Ela teve um acidente terrivel, e uma vida cheia de dor por causa dele. E perder a virgindade com um autocarro, deve ter sido uma experiência muito pouco agradável, ainda por cima não tiveram privacidade nenhuma...
Mas foi assim que conhecemos esta artista e a obra dela tal como é, pois de outra maneira provavelmente ela teria sido médica.

Isis, para quem gosta, ao vivo ainda é melhor! Para mim foi a confirmação. :)

Anónimo disse...

...e a arte foi o seu tubo de escape!

feniana disse...

já li sobre a exposição no blog do barbed wire. também gostava de a ir ver a lisboa.
Frida Calo pinta a sua realidade de forma extraordinária. o sofrimento corporal e não só, transborda.
gostei de te ler, candy.

salomé disse...

Amanhã rumo a Lisboa para ser a visitante 18001 da exposição. Mas vou evitar passar por Belém. ;)

Anónimo disse...

o ferro saiu-lhe pela vagina, certo? uma espécie de desfloramento motorizado. ai, slm como eu te topo à distância.

Anónimo disse...

Barbed Wire fala da Frida Khalo, tem 14 comments, nenhum deles sobre a exposição.

Aqui, os comments são sobre a exposição e têm registo sério. Com a excepção de um spam e de Aristóteles, só mulheres é que comentam.

Frida Khalo é assunto de gaja.

Anónimo disse...

Não saiu, mas entrou pela vagina! O desfloramento motorizado foi a versão dos médicos aos pais de Frida, e não necessariamente a verdade... lol

Por isso candida, não me topas assim tão bem, ou topas?

Anónimo disse...

Oh analista, vai lá comentar para o blog do Barbed e não chateies...

lp@wonderland disse...

Salomé, podes evitar os pastéis, mas para veres a Frida vais ter mesmo que ir a Belém...lol :)

salomé disse...

Sempre atenta, candy. Eu é que nem por isso ;)

Anónimo disse...

To be a noble lenient being is to from a kind of openness to the world, an cleverness to group undeterminable things beyond your own control, that can lead you to be shattered in uncommonly outermost circumstances pro which you were not to blame. That says something remarkably important thither the get of the righteous life: that it is based on a trust in the uncertain and on a willingness to be exposed; it's based on being more like a plant than like a sparkler, something kind of fragile, but whose mere special attraction is inseparable from that fragility.

Anónimo disse...

n harry's time, at some pass‚, our inner fire goes out. It is then burst into enthusiasm at hand an encounter with another human being. We should all be thankful recompense those people who rekindle the inner inclination