quarta-feira, novembro 15, 2006
C'était un rendez-vous - Claude Lelouch
"Numa manhã de Agosto de 1976, o realizador de Cinema Francês Claude Lelouch montou uma camera de filmar giroscópica no para-choques da Frente de um Ferrari 275 GTB e com a colaboração de um amigo e Piloto profissional de F1, conduziu o carro a um ritmo de qualificação pelas artérias de Paris.
O Filme foi limitado, por razões técnicas a apenas 10 min de duração; O percurso inicia-se na Porte Dauphine, passa pelo Louvre, e acaba na Basilica de Sacre Coeur. Nenhuma rua foi encerrada nem especialmente preparada. Claude Lelouch fez o filme sem autorização.
O Piloto, cujo nome nunca foi revelado, completou o percurso em cerca de 9 minutos, atingindo velocidades de 250 Km/h nalguns pontos do percurso. O filme mostra também algumas passagens de sinais vermelhos, tangentes a peões e condução em contra-mão em artérias de sentido único.
Na sequência da projecção pública do filme, o realizador foi preso, mas nunca revelou a identidade do condutor e o filme passou á clandestinidade até ter sido editado em DVD há uns anos atrás.
Mais perigoso que Nurburbring.
Um espanto para quem gosta de Automóveis. Uma pérola para os Ferraristas. Um achado para os Cinéfilos."
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14 comentários:
Fui eu! Tinha meio ano e gamei a chave do carro ao meu pai!
morda-se...
duas ou três coisinhas:
-os sinos finais podiam ter sido os dos fins deles
-se fosse numa noite de 97 poderia ser o filme da lady Di, contanto com o ponto acima referido
-tem que se ver com a imagem grande...
-gostava de o ver fazer isto por carreiros de cabras como os que existem no porto
-morda-se, que coisa...
no making of dizem que foi feito com um mercedes....
http://www.youtube.com/watch?v=AHn5Q15kaIA&mode=related&search=
Não. Ele exemplifica com um Mercedes...
Também pus no meu...
Que forice!!!
Bem ainda bem que o nome do condutor nunca foi revelado...É que o gajo teria sido internado de certeza!
Um hino à condução.
Um hino a Paris.
Não tentem isto em casa LOL.
O condutor cuidadoso é aquele que, antes de passar um vermelho, olha com atenção para a esquerda e para a direita.
Ainda estou arrepiado.....
1. Foi o próprio Claude Lelouch que conduziu.
2. Ele tinha uma doença: chegava sempre adiantado aos encontros :-)
3. Foi num Mercedes e não num Ferrari. Escolheu-o porque preferia a suspensão mais suave (O Cavalino subiria assim aquele passeio?)
4. O gajo fez o remake devagarinho (e de óculos) e mesmo assim o méne q ia ao lado borrou-se hehehe
Fantástico, para quem gosta de carros e velocidade. Eu gostei.
É curioso que a explicação para que tal filme cause algum impacto seja unicamente o seu realismo; ou seja, que ponha efectivamente a vida das pessoas em risco. Se isto fosse realmente cinema não teria nenhum tipo de interesse, e estou em crer que os gajos da Ponte Vasco da Gama ou os atrasados mentais que gostam de andar em sentido contrário possuam muitos registos destes, tendo por cenário Paris, Loulé ou Freixo de Espada à Cinta. Não me entusiasma!
Aristóteles, para pessoas que como tu vão sempre ao lado do condutor, acredito que o medo seja maior. Isto só tem piada para os "encartados", ou que sabem conduzir... :)
Philosóph, a questão não é essa e o perigo pode até não ter sido tanto qto parece (na única situação efectivamente perigosa do filme, naquela em que não haveria qq possibilidade de prever que um peão se atravessasse sem o Lelouch vê-lo - a chegar ao Louvre - , havia um tipo que daria um sinal se houvesse inesperado). A questão é que o filme não daria aquela sensação se fosse feito em estúdio. Há bons filmes e boas cenas de velocidade. The Duel, primeiro filme de Spielberg, por exemplo, mas a cena que mais sensação me tinha dado era tb com um Mercedes, no Lost Highway.
sabes querida candy, não gostei muito.
foi uma corrida difícil para chegar a um simples abraço :)
Pena que o vídeo não está mais disponível... só conheço a versão com a música Open Your Eyes.
Mas, pelo que pude observar, é algo que vale a pena ver e rever. E acho, Feniana, que a corrida tornou o abraço mais especial. Ou mostrou o quanto aquele abraço era especial. É o significado que atribuo a tanta pressa.
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